Tudo interfere e incentiva a moda, como comportamentos, investimentos... E, no mercado artesanal, muitos não valorizam o próprio trabalho porque não se colocam no lugar do outro artesão como ele. Os que passam o seu valor com insegurança mostram que você não valoriza o seu trabalho. Afinal, é você quem tem que conhecer e valorizar o seu trabalho. A atitude, a postura inicial é o que determina o valor que você dá ao seu trabalho.
Ainda existe preconceito para com o artesão. Até porque são poucas as oportunidades para se profissionalizar. Pessoas e referências ainda são muito pouco aproveitados. A valorização está muito ligada à cultura do empreendedorismo, mas também à falta da profissionalização dentro do artesanato. É preciso ficar clara a importância que começa na capacitação e segue à profissionalização do artesão.
A moda artesanal é pessoal, personalizada. Além disso, quando temos auto-estima, conseguimos apresentar o nosso trabalho acompanhado do seu valor real. Cursos são ótimos. É fundamental estudar e se diversificar. O problema, hoje, é que estão todos bebendo da mesma fonte. É fundamental pensar com a própria cabeça.
Quem quiser fazer tudo o que a concorrência diz, se perde. Saiba o que o cliente quer. Não existe produto ruim. Existe público errado.
Por hoje é isso. Até amanhã.
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