Já faz tempo que aprender a “se vender”, ou seja, a vender seus serviços, a sua cara, a sua marca e – claro! – o seu produto, é de suma importância. Mas, com as redes sociais, entendemos que também já faz tempo que você, seu produto e sua marca andam juntos. Cada vez mais humanizadas, as divulgações atuais provam que você é seu produto e sua marca sobrevive a partir da identificação que você gera com o seu consumidor.
Há quem entenda que, atualmente isso tenha ainda mais importância, por conta das novas mídias, mas isso não é regra. Afinal, não há como voltar atrás no que já conquistamos. O que estamos vivendo, é fruto de uma construção de comunicação.
Uma preocupação real é a fase morna da economia do país, visto que dependemos dos rumos da vacinação e, de acordo com as informações dos órgãos responsáveis, até o momento, o Brasil está absolutamente defasado.
A conversa também se atentou para a concorrência que, nesses tempos em que todos estão na internet, se mostra cada vez mais acirrada. Por isso, a orientação para o artesão que já está trabalhando a sua marca é a de que ele deve se manter focado no seu produto e na sua imagem. Afinal, podem até copiar o seu trabalho, mas não podem ser você, não é mesmo?
Já sabemos que o online é para sempre e que as redes sociais são fundamentais. Mas é importante que se tenha conexão com quem consome o seu produto, com quem acompanha a sua marca. Faça isso, dando atenção aos comentários nas suas redes, respondendo às perguntas que são feitas... Enfim! Já quem está fora do país e já se reconhece pelo mercado online sugere que se faça presente em grupos e comunidades em que se encontra o seu público-alvo. Daí a importância de se identificar o perfil de quem você quer que te acompanhe.
É fundamental apresentar-se com diferencial constantemente. Porque a concorrência está ligada no que a gente faz, mas, sobretudo, porque o seu consumidor merece.
As técnicas de marketing digital também foram muito comentadas, visto a necessidades das pessoas em se conectar com a sua figura. Humanizar o processo e aprender a usar as redes, mesmo que pareça repetitivo, é importante ressaltar, lembrando que há regiões em que o Instagram o aproxima mais do seu público, já outras, conta mais com o Facebook.
Há ainda as regras das plataformas, por isso, buscar garantias de investimento em um site que você possa chamar de seu permite que você não fique na dependência das plataformas. Nunca se sabe, né?
Perca a vergonha de se mostrar, de mostrar a sua cara. Isso é o que mais humaniza a sua marca e, consequentemente, o seu produto. Lembre-se: mesmo as dificuldades que a gente tem, geram identificação.
Precisamos estar em todas as redes? Talvez. Seria ótimo que sim, mas, se não for possível, seja qual for a rede que escolher – ou todas, – esteja por completo, interaja, faça acontecer.
Mas, nem só de Instagram e Facebook vivem as redes. Também falamos do Pinterest – com dicas de uso e estratégias para pesquisa e divulgação de produtos.
Peculiaridades sobre as redes e dicas de cuidados para que as plataformas não identifiquem problemas no seu perfil. O TikTok, por exemplo, também foi alvo de muito comentários e foram trocadas dicas, inclusive há quem esteja fazendo vendas no TikTok. Lembrando que ninguém precisa dançar pra vender. A quem só use frases e já dá certo.
E você já ouviu falar em LiveShop? Pois é... Os artesãos precisam saber mais sobre isso e investir nesta ideia. Vamos nos aprofundar mais sobre o assunto e voltamos a falar dele.
Outra dica é investir nos gatilhos de escassez e apostar no seu produto. Vale se informar sobre a opção e houve até a sugestão para uma sala falando só sobre o assunto.
Uma lembrança importante que veio à tona, foi a respeito do número de "não-artesãos”, ou seja, pessoas que não conhecem o nosso mercado, ou não reconhecem a importância do conceito artesanal, mas estão no mercado, como que colocando em pratica o seu “Plano B” e seguindo a máxima do “antes feito do que perfeito”. Cuidado. A profissão de artesão exige muito mais estudo e preparo do que se supõe.
Sorteios e rifas também foram tema. Uma sugestão fantástica, principalmente para propostas de campanhas de incentivo e de auxílio social. Mas, seja para vender seus produtos, seja para reforçar a sua marca, ou mesmo para crescer nas redes sociais: aprenda a fazer anúncios! Explore programas e mesmo App que auxiliam nesse processo e – claro! – cuidado com os tropeços da Língua Portuguesa. Uma informação passada de forma clara e de uma forma que brilha aos olhos, valoriza você e o seu produto.
A conversa apontou ainda, para a carência do mercado, justamente, quanto ao conteúdo sobre o setor. Mas, gente?!?!?! Olha o Canal Craft aqui?!?!?!?
Vera Jordão, da Eva&Eva Tecidos abrilhantou a conversa nos dando uma verdadeira aula sobre a situação do algodão e dos demais agroprodutos e das dificuldades pelas quais passam os agronegócios e as demais indústrias para que toda a cadeia garanta subsistência e empregos. Lembrando, que o artesanato movimenta milhões para o país, anualmente e nós sabemos como há demanda para este setor. No momento, falta tudo, de algodão para produzir o tecido à celulose para as caixas em que eles enviam os produtos, ou mesmo para as bobinas em que envolvem seus insumos.
A propósito, essa aula gerou uma linda discussão sobre sustentabilidade e as iniciativas que as empresas já estão adotando. Houve, ainda, sugestões de artesã para artesã, trocas de dicas, cuidado no envolvimento de quem produz algo semelhante, ou completamente diferente da outra... Enfim! Foram quase 50 moças e um moço na sala e o que podemos dizer? Empatia: seu lugar é aqui!
Para acabar mesmo, a discussão se abriu para a insegurança nas redes, com tantos casos de roubos de dados e sobre como estamos reféns por causa da necessidade e da dependência digital atual. Lembrando que, para o artesão, agora, já há golpes até em nome de redes de TV. Fiquem atentos! Mas vamos juntas.
Até amanhã!
Um pouco mais sobre os assuntos abordados em:
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